Gerras mundiais
VAREJO Notícia da edição impressa de 22/12/2011
E-commerce traz novos desafios para as empresas
Patricia Knebel
LINX LOGÍSTICA/DIVULGAÇÃO/JC
Centro de Distribuição da Linx é montado para atender ao novo consumidor que faz compras pela web
Acostumados a acessar o que desejam com um simples clique, os consumidores da era digital estão cada vez menos dispostos a esperar. Para o comércio eletrônico, esse comportamento, aliado ao crescimento de cerca de 40% das vendas virtuais a cada ano, tem representado um desafio e tanto para os sistemas de logística das empresas.
O sucesso nessa empreitada começa com uma primeira lição que deve ser entendida: as estratégias para atender o varejo tradicional e o virtual não são idênticas. “O grande deslize das empresas que possuem operações físicas é simplesmente replicar o modelo convencional”, alerta Daniel Mayo, diretor-geral da Linx Logística, divisão de negócios da Linx especializada no e-commerce.
Outro erro de cálculo, apontado pelos especialistas, é considerar que é possível começar aos poucos e aumentar a estrutura de repente. No mundo virtual, os pedidos podem começar com dez produtos por mês e passar a 1 mil, quase que instantaneamente, o que exige um planejamento apurado.
Não restam dúvidas de que as singularidades do e-commerce tornam a gestão dos centros de distribuição e das entregas uma tarefa complexa. Quando um pedido é processado no varejo convencional, os fabricantes separam caixas de produtos para serem entregues em um número determinado de lojas, com o qual os operadores logísticos estão acostumados a trabalhar.
Já as compras feitas pela internet são pulverizadas. Clientes de todos os estados e de diversas cidades brasileiras compram produtos. As lojas, nos seus centros de distribuição, próprios ou terceirizados, precisam separar não mais caixas da mesma mercadoria, mas, sim, uma ou duas unidades. E estas, por sua vez,