Gerdau
Microcirurgia da siringomielia. A siringomielia (de siringo: flauta ou tubo) é uma doença crônica. Na siringomielia a espinha dorsal é danificada lenta e progressivamente pela formação de cavidades (cistos ou siringes) que são preenchidas por fluidos. O sistema nervoso é substituído por tecido cicatricial. As cavidades na coluna podem começar a estender por uma parte considerável da coluna vertebral. Os sintomas geralmente começam ao redor dos trinta anos, e variam, dependendo dos pontos afetados. Apesar de ser congênita na maioria dos casos, pode haver outros processos como processos inflamatórios, tumores ou traumatismos que causam a siringomielia. Em geral, a siringomielia é acompanhada por perturbações sensoriais e motoras. Entre os primeiros sintomas são fraqueza e atrofia dos músculos das extremidades superiores. Também pode haver dor no antebraço e sensações de queimação. Para a siringomielia não existem medicamentos eficazes e atrasos no tratamento podem causar danos irreversíveis à medula espinhal. Às vezes é usada a radiação, mas produz poucos benefícios exceto na presença de um tumor. É por isso que para pacientes com siringomielia normalmente se recomenda a cirurgia. Quando a siringomielia é causada por um tumor, o tumor é removido, o que quase sempre elimina as siringes. A cirurgia da siringomielia permite estabilizar ou melhorar os sintomas na maioria dos pacientes. A recorrência de siringomielia após a cirurgia pode exigir operações adicionais. Na fase aguda da doença, a fisioterapia atua no alívio das dores do pescoço e nos ombros. Também ajuda na hemiplegia, espasticidade e mudança do padrão urinário (possíveis seqüelas