Geração de idosos na conquista de direitos
Nestas últimas décadas muito se tem falado e teorizado sobre a questão do idoso e as formas do envelhecimento humano.
O envelhecer faz parte do ciclo de vida das pessoas, não só como um fato natural ,mas também social . Significa um processo dinâmico, não uma doença. Ao reconhecer o envelhecimento como um processo inevitável e irreversível, as condições adversas e incapacitantes, que normalmente acompanham esse processo, podem ser prevenidas ou retardadas através da integração e atuação das instâncias governamentais e não governamentais.
Na sociedade contemporânea as Políticas Públicas, destinadas à população idosa, encontram dificuldades para sua implementação e apontam duas atitudes: a primeira, de desgaste, de enfraquecimento e de discriminação; a segunda, de maturação, de experiência e de acréscimo do conhecimento, sabedoria e sensibilidade. Estamos portanto, diante de uma polaridade , face aos requesitos de uma sociedade capitalista,neoliberal , que midiatiza valores como respeito à vida, singularidade pessoal , direito à cidadania,consumismo e à felicidade, mas não os aplica a todos os cidadãos, e produz exclusão para algumas classes sociais e segmentos . No caso do idoso, ao invés da conscientização quanto ao papel que a pessoa idosa deve ocupar na sociedade, principalmente no que diz respeito à valorização, ao compromisso e à sua participação no processo de distribuição de riquezas, convida-os a ceder seus lugares aos mais jovens.
No cenário brasileiro, no âmbito das Políticas Públicas, apontamos duas perspectivas que devem estar presentes : uma é a formulação de uma proteção social constituída de benefícios, de serviços, de programas e projetos que visam a melhoria das condições de vida e de cidadania da população idosa; a outra diz respeito a participação e a inclusão do idoso no processo de formulação, realização e efetivação dessas políticas. Existe hoje no Brasil uma política para o idoso,