Geometria euclidiana

Retórica segundo Aristóteles – 1/pode ser entendida de duas maneiras: a) conjunto de regras que têm por objectivo tornar mais clara a expressão escrita b) arte de persuadir independentemente da validade dos argumentos. 2)Esta técnica é necessária em nome da defesa da verdade e da justiça; há auditórios que são difíceis de persuadir; Para dominar certos temas é preciso trabalhá-los e ser capaz de argumentar; Todos devemos ser capazes de nos defender verbalmente. 3) Existem três géneros de discursos retóricos: o deliberativo (membros da assembleia – aconselhar ou dissuadir), o judicial (tribunais – acusar ou defender) e o epidíctico (espectadores – elogiar ou censurar). 4) Técnicas de persuasão – provas técnicas (a serem preparadas pelo orador – O Logos, ethos e pathos) e não técnicas ( já existentes). | | LOGOS – 1/ A persuasão obtém-se através de argumentos que procuram convencer o auditório de que o orador tem razão ou está correcto. Mostra-se a verdade ou o que parece ser verdadeiro Os meios são o exemplo e o entimema.O entimema é uma forma de argumento dedutivo que permite, no domínio do discursos públicos, demonstrar ou provar uma proposição a partir de premissas que são sempre ou quase sempre prováveis. Distingue-se dos outros argumentos por: ser formado a partir de poucas premissas (simplicidade permitindo o seu acompanhamento) e ter premissas que, embora sejam aceites pelo auditório, são apenas prováveis.O exemplo baseia-se em factos passados ou em factos inventados pelo orador, podem ser parábolas ou fábulas. Logos é a prova retórica por excelência. | O ethos |

PATHOS: * A persuasão é obtida quando o discurso do orador desperta nas pessoas sentimentos ou emoções que o torna receptivo à verdade do que está a ser dito; * No Pathos são utilizados alguns dispositivos retóricos:

* Apelo à popularidade: Estratagemas para despertar e manipular as emoções, desejos e paixões das pessoas; * Apelo à compaixão ou à piedade: O orador