Geometria analítica
Parábola
Profº Luiz Carlos
Um pouco de história Apolônio, nascido no ano 262 a.C., na cidade de Perga, na Grécia – atualmente Turquia, fez parte da, mais tarde chamada, Idade de Ouro da Universidade de Alexandria, no Egito, onde participaram os Grandes Mestres da Matemática: Euclides, Arquimedes e o próprio Apolônio, considerado, ainda em vida, o Geômetra Magno ou Grande Geômetra.
Embora pouco se saiba a respeito de Apolônio, existem informações de que passou alguns anos no importante centro científico de Pérgamo, na Grécia, cidade que se tornou famosa pela invenção de pergaminhos, que passaram a substituir os papiros, até a invenção do papel, mais tarde retornou à Alexandria onde faleceu por volta de 190 a.C., portanto viveu, aproximadamente, 72 anos.
Apolônio, foi também astrônomo, produziu inúmeras obras que foram perdidas, além de outras obras de menor importância, é considerada sua obra-prima as cônicas, composta por 8 livros com, aproximadamente, 480 proposições, rigorosamente demonstradas, em especial, a Parábola. Sete destes livros chegaram até nós: 4 em grego e 3 em árabe, o outro livro foi parcialmente restaurado a partir de indicações (através de fragmentos restaurados por Pappus de Alexandria e Edmond Halley) cinco séculos depois. Embora as secções cônicas tenham sido criadas, um século, antes por Menecmo (Aproximadamente 380 a.C. – 320 a.C.), o próprio Euclides (360 a.C – 295 a.C.) escreveu um tratado a respeito do assunto, mas as obras de Apolônio por sua abrangência e excepcional qualidade, em razão do rigor empregado nas demonstrações, acabou ocasionando o abandono de todo o estudo que havia sido realizado anteriormente. No estudo das cônicas, Apolônio foi o primeiro a utilizar o termo Parábola (do grego: παραβολή), embora relatam alguns historiadores que o primeiro a utilizar o termo foi o matemático Arquimedes, cabendo a Apolônio apenas os termos Elipse e Hipérbole.
Um pouco de Teoria