Geo turismo
40% das batatas; 40% das cebolas; 30% a 40% dos tomates, pepinos e pimentos. De Espanha, frança, Itália. Laranjas de África, carne do Brasil.
Verifica-se por isso a um encerramento das explorações agrícolas.
Produzimos apenas 25% dos cereais que consumimos.
Estes aspetos conduzem a grande dependência do exterior.
Não há produções suficientes para acudir às necessidades.
Se os consumidores quiserem mais produtos portugueses os distribuidores tudo farão para os adquirir.
O PROBLEMA
1. Nos últimos anos vive-se uma crise alimentar mundial. O preço dos produtos agrícolas tem vindo a subir. Por exemplo, no caso dos cereais a subida foi de 60%.
2. Terrenos abandonados, escassez de produção, onde antes havia culturas hoje estão abandonados, entregues ao mato. Terras boas para produzir hoje encontram-se abandonadas.
3. Nos últimos 10 anos 500 mil hectares de terrenos agrícolas foram desativados.
4. O país tem hoje 2 milhões de hectares de terras entregues aos matos.
5. Mas consome cada vez mais alimentos, por isso, importa cada vez mais.
6. O preço dos alimentos no mercado internacional tem subido a níveis inéditos e preocupantes.
7. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) e o Banco Mundial repetem alertas para a eminencia de uma crise alimentar e sublinham a urgência dos países aumentarem as suas produções.
8. Os países mais dependentes do exterior como Portugal estão reféns de uma série de fatores que não controlam: o preço dos alimentos no mercado internacional depende do seu valor na Bolsa, do aumento da procura e dos novos hábitos alimentares das economias emergentes, do preço dos combustíveis e das catástrofes ambientais.
9. Vinho e o leito são os dois setores em que o país é autossuficiente. No azeite está perto da autossuficiência, em tudo o resto depende do exterior.
10. Nos produtos frutícolas o saldo é bastante negativo: na maças