Genéticamente modificadas

1066 palavras 5 páginas
INTRODUÇÃO
As plantas geneticamente modificadas (GM) resistentes a insetos podem ser consideradas como uma tática adicional de controle em programas de Manejo Integrado de Pragas (MIP) em diversas culturas. Tem sido crescente a utilização de plantas GM que possuem a inserção de genes que codificam a produção de proteínas com ação inseticida, os quais foram obtidos a partir da bactéria entomopatogênica Bacillus thuringiensis Berliner (Bt).
Bacillus thuringiensis (Bt) é uma bactéria gram positiva, esporulante, produtora de proteínas que apresentam toxicidade contra diversas espécies de insetos. Foi isolado inicialmente por Ishiwata em 1901, a partir de larvas de Bombyx mori e possui aproximadamente 80 sorovariedades ou subespécies (Delécluse et al., 2000).
O Bt consegue infectar e matar as larvas de insetos através das suas toxinas, chamadas de toxinas Bt ou toxinas Cry. Plantas geneticamente transformada com a inserção de genes codificadores de tais proteínas se tornam resistentes a determinadas espécies de insetos, de acordo com a proteína em questão. Os eventos NuOpal e DP Acala 90 B expressam a protéica Cry1Ab, são tidos como eficientes contra Allabama argillacea, Heliothis virescens e Pectinophora gossypiella. (Lucena e Miranda, 2004).
Variedades de algodão transgênico resistente a insetos já foram liberadas para comercialização na África do Sul, Argentina, Austrália, China, Colômbia, Índia, Indonésia, México, e Estados Unidos, e estão sendo testadas para a liberação comercial em outros países, inclusive no Brasil. A Embrapa pretende implementar parcerias com empresas privadas para a inserção em seus cultivares do gene Bt, e está selecionando e clonando novos genes de resistência contra pragas do algodão no Brasil, como por exemplo, genes de toxinas contra o bicudo do algodoeiro.

DESENVOLVIMENTO
Independente do local onde se cultiva o algodoeiro, cerca de quatro a cinco espécies ou grupos exigem que, freqüentemente, sejam adotadas medidas de controle

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