Transferência horizontal de genes de plantas geneticamente modificadas
Com a descoberta do DNA em 1953 por Francis Crick e James Watson, um novo caminho se abriu para trazer importantes conquistas para a sociedade. A partir dessa descoberta foi possível desenvolver a biotecnologia moderna que atualmente possui inúmeras aplicações, sendo uma delas a produção dos alimentos geneticamente modificados. De acordo com Figueiredo e Mattos (2000), através da manipulação do DNA é possível à introdução de características de quase todo o organismo para uma planta, bactéria, vírus ou animal. Esses organismos transgênicos são programados para a fabricação em massa de várias substâncias como enzimas, anticorpos monoclonais, nutrientes, hormônios e demais produtos incluindo drogas e vacinas. Figueiredo e Mattos (2000), afirmam que as plantas geneticamente modificadas e os demais alimentos transgênicos são criados por várias razões, sendo uma delas a grande produção de alimentos, o grande aumento nas colheitas. Várias plantas são modificadas geneticamente para serem resistentes a insetos, herbicidas e algumas doenças. Segundo Fevereiro (2000), “a controvérsia sobre a utilização das plantas geneticamente modificadas, (PGM), tem servido de pano de fundo, em conjunto com uma série de polêmicas sobre a Ciência e as suas aplicações, para questionar a aplicação do conhecimento científico.” De acordo com Watanabe & Nutti (2002), a discussão atual sobre os produtos geneticamente modificados está concentrada na produção agrícola, que trouxe ao mercado produtos com características como tolerância a herbicidas e resistência a insetos, esses produtos trouxeram alguns benefícios a sociedade. O próximo passo será trazer ao mercado produtos com novas características, que promovem melhoria na saúde da população como a soja enriquecida de ácido oléico. Os Estados Unidos, Argentina e Canadá são hoje os países que mais plantam e comercializam sementes geneticamente modificadas no mundo. De acordo com