Plantas geneticamente modificadas
Não basta simplesmente integrar um gene no genoma de outro organismo. É preciso testar esse gene para ver se ele funciona. Para um gene funcionar, ele depende de um promotor. Ao promotor, liga-se um conjunto de proteínas que permite a ativação da RNA polimerase. Uma vez ativada, esta enzima inicia a transcrição do gene. Neste trabalho será abordado o porquê fazer ou não a modificação genética em plantas. Portanto vegetais transformados são chamados de plantas transgênicas. Sendo que o uso dessa técnica no melhoramento de plantas permitira aumentar a produção, reduzir perdas na pós-colheita, obter culturas mais tolerantes ao estresse ambiental, que usem mais eficientemente nitrogênio e fósforo; aumentar o valor nutricional dos alimentos; obter plantas resistentes a herbicidas, pragas e ou doenças; desenvolver formas alternativas para indústrias como as de combustíveis e farmacêuticas. Com a redescoberta das leis da herança biológica em 1900, a partir dos trabalhos do abade Gregor Mendel (1822-84), foi possível planejar e executar cruzamentos controlados, seguidos de seleção calculada. Com a aplicação desses conhecimentos, o progresso do melhoramento genético e a produtividade agropecuária aumentaram dezenas de vezes mais no século XX que nos milhares de anos anteriores. Veremos a seguir como tudo pode ser modificados desde plantas ha animais. COMO DESENVOLVER PLANTAS GENETICAMENTE MODIFICADAS Os primeiros experimentos de campo foram desenvolvidos em 1986 nos Estados Unidos e na França (FAO, 2000). Até 2003 as pesquisas abrangeram plantas relativas a cereais (milho, arroz, centeio); fibras (algodão, linho); forragem (alfafa); floresta (álamo, eucalipto); frutas (maçã, uvas, kiwi, melão, mamão, pêra, morango); óleo (canola, soja, girassol); hortaliças (aspargo, cenoura, couve-flor, pepino, alface, batata, batata doce, repolho, aipo) (ANBIO, 2003). Cerca de 72% de todos os experimentos foram realizados nos EUA e Canadá, seguidos, em