Genetica aplicada a cachorros
GENÉTICA APLICADA À CRIAÇÃO DE CÃES As leis da hereditariedade são as mesmas para todos os organismos vivos. A experiência nos mostra que, para se conseguir progresso numa raça de animais, é essencial a seleção correta dos acasalamentos. O objetivo é produzir a uniformidade das qualidades que estão presentes nos melhores exemplares. Significa que temos o objetivo de criar animais não apenas perfeitos em si mesmos, mas com tendências hereditárias a reproduzir sua própria perfeição, de modo que, por meio de uma seleção criteriosa de acasalamentos, possamos alcançar a excelência universal. E isto é mais importante do que a perfeição individual. -Um bom filhote ocasional numa ninhada não significa que o pai ou a mãe sejam reprodutores de valor. -Uma ninhada com cinco exemplares “muito bons” é bem mais valiosa do que aquela que apresenta apenas um “excelente” e os demais medíocres. Vale lembrar também que o fenótipo ( aparência externa ) nem sempre corresponde ao genótipo (material genético) do animal. Um cão pode apresentar excelentes qualidades, mas devido à heterozigosidade ele pode também transmitir defeitos à sua prole.
Outros fatores que não podem ser esquecidos são: - ambiente externo (alojamentos, higiene, área de exercícios, vacinação, nutrição, etc.); - ambiente interno (efeitos maternos). Um filhote proveniente de excelentes exemplares pode vir a pertencer a alguém que não lhe proporcione condições de desenvolver o seu potencial hereditário, mas isto não alterará o seu patrimônio genético. Frise-se que a genética não está apenas a serviço dos puristas. Todos os criadores se devem preocupar em conhecer, ao menos, os fundamentos da hereditariedade, para não introduzirem na criação, animais que possam transmitir características indesejáveis. O trabalho dos puristas não deve, no entanto, ser desprezado, uma vez que é graças a eles que existem as raças