Gastrosquise
I- INTRODUÇÃO
A gastrosquise é um defeito congênito da parede abdominal caracterizado por exteriorização das alças intestinais. Na gastrosquise o defeito abdominal é relativamente pequeno, localizado a direita do cordão umbilical, o qual esta em sua posição normal. Não há membranas recobrindo as vísceras, as quais se apresentam expostas ao nascimento. Este é um importante detalhe anatômico que diferencia a gastrosquise da onfalocele. Na onfalocele, as vísceras são recobertas por membranas translúcidas: o âmnio e o peritônio parietal.
Para ser mais exato a gastrosquise é quando o intestino primitivo cresce desproporcionalmente ao corpo do embrião, ocorre que o intestino continua a crescer, agora livre na cavidade amniótica e banhado pelo liquido amniótico.
Os aspectos mais importantes da patogenia é a dificuldade na redução cirúrgica das alças à cavidade abdominal. Pois a desproporção entre a cavidade e o conteúdo abdominal eviscerado é devida, em grande parte, ao edema e espessamento das alças expostas provocadas pelo contato prolongado das alças com o liquido amniótico.
II- SINAIS E SINTOMAS
Existem detalhes morfológicos que permitem evidenciar a gastrosquise, são eles:
• O defeito é para a direita do cordão umbilical, que esta em posição normal. A falha da parede abdominal é geralmente pequena e pode estar ou não separada do cordão umbilical por uma ponte de pele;
• A ausência de membrana amniótica recobrindo as vísceras herniadas;
• Raramente há exposição do fígado ou parte dele;
• Ao nascimento, as alças intestinais já estão espessadas, edemaciadas e aparentemente encurtadas.
III- DIAGNÓSTICO
Com o uso frequente do ultrassom no período de gestação, os defeitos congênitos da parede abdominal do embrião têm sido detectados mesmo antes do nascimento, propiciando condutas obstétricas e perinatais mais adequadas.
IV- TRATAMENTO
Uma das grandes complicações do fechamento da