gastronomia
As bancas de café-da-manhã espalhadas por toda a cidade atraem, todos os dias, consumidores fiéis que trocam as refeições em família por lanches típicos da região
A mesa farta, aliada à diversidade de cores, cheiros e sabores do popular café da manhã regional, tem se tornado, cada vez mais, o ponto de parada das pessoas que deixaram de fazer a primeira refeição do dia em casa para se deliciar nas bancas de cafés manauenses.
Não é preciso andar muito para encontrar uma banquinha de café regional. Elas estão em quase todos os bairros e, algumas, oferecem mais de 20 itens da culinária amazonenses, além de alimentos típicos de outros Estados.
O café é completo e reforçado. E, apesar de o preço ter o tempero salgado, com o prato mais barato custando R$ 5, o consumidor não dispensa as combinações de sabores que caíram no gosto popular, como o famoso “x-caboquinho”, que agora tem como concorrente direto o “pão completo”, que leva pão francês, queijo, ovo, tucumã, banana, manteiga e filé de carne bovina. O concorrente do x-caboquinho, e que passa a disputar a preferência do manauara, custa R$5.
As bancas de café regional oferecem desde cará roxo e tapioca até mingau de vários sabores, além de milho cozido, farofa de carne, banana frita, cuscuz, pupunha, pé de moleque, pamonha, entre outros produtos.
Bom começo
Para o motorista Alberto Coelho, 53, o café regional é a melhor e mais saborosa maneira de começar o dia. Ele come diariamente em um café regional e conta que, apesar de ter esposa e filhos, não faz a refeição em casa por conta do tempo. “Com a correria do trabalho, não dá para comer em casa. Começo a dirigir às 4h sem comer nada e só paro às 8h, na banca de café regional. Depois, recomeço o trabalho”, disse.
O argumento de Alberto está entre os três mais citados pelas pessoas que responderam a A CRÍTICA por que escolhem o café regional nas bancas espalhadas pelas ruas de Manaus. Os outros dois motivos