Gastronomia Espanhola
A diversidade é a marca inconfundível da gastronomia Espanhola, não ignorando absolutamente suas vizinhas Européias. Os Fenícios, Romanos e Árabes invadiram a grande península Ibérica e deixaram explícitos resquícios na língua, na arquitetura, na religião, nos costumes e na gastronomia. Além de ostentar o título de uma das melhores e mais ricas cozinhas do mundo, é perceptível a influência da linguagem gastronômica do Mediterrâneo introduzida pelos Romanos como a presença, entre outras, do pão, azeite e vinho, dos Árabes que aqui permaneceram quase oito séculos e contribuíram com o arroz, açafrão, canela e alho. Da mesma forma os Mouros no tocante ao uso de açúcar, amêndoas, molhos agridoces, noz moscada e outras especiarias e por fim a América com ingredientes como tomates e batatas. Como é costume, os Espanhóis não dão muita importacia ao café da manhã, ou como dito entre eles, el desayuno. De manhã todos se dirigem ao café mais próximo para degustarem apenas um cortado e comer um bolinho. Importante mesmo é o almuerzo ou las once, uma segunda refeição no dia por volta das onze horas da manhã composta por pães, ovos e embutidos. Muitos também se rendem a seus preferidos bares à tapas para degustar um jerez fresco, uma cerveja gelada e as célebres tapas. A exemplo dos Mexicanos, que tiveram a influência colonizadora da Espanha, a comida é a principal refeição do dia, o verdadeiro almoço por volta das 14 horas. A maioria das famílias se reúne à frente de uma mesa farta com a obrigatória presença do vinho e do pão. Se ao final do dia surgir a fome novamente, uma recheada merienda é servida com bolos, biscoitos, doces e café. Todavia o ritual das tapas novamente se repete entre as cinco e nove horas da noite antecedendo la cena que é bem mais tarde, algo entre dez ou dez e meia da noite, que se traduz numa refeição mais leve, embora, muitos também se deliciam com sopas, peixes, legumes e frutas. Tapeo, como se diz o ato de