Gastro
A produção arquitetônica era realizada pela mão-de-obra escrava, que utilizava técnicas de construção primitivas.
Nas casas mais simples as paredes eram de pau-a-pique e adobe e nas residências mais importantes fazia-se uso de pedra e barro, e raramente tijolo, pedra e cal. A cobertura era feita com telhas de barro em duas águas.
Os pisos das edificações eram diferenciados conforme a classe social, no sobrado eram assoalhados e na casa térrea era de chão batido. Da mesma forma, as residências de famílias de burgueses era decorada com azulejos nas paredes, mais usualmente utilizavam tons de azuis ou amarelos.
As dimensões e número de aberturas, assim como a uniformidade das edificações fora exigência da época, para garantir às cidades brasileiras a mesma aparência portuguesa.
As janelas do segundo pavimento normalmente possuiam guarda-corpo ou balcões, a maioria com gradis de ferro.
As plantas eram monótonas por manterem sempre o mesmo desenho. As salas e lojas usufruíam das aberturas posicionadas na fachada frontal e nos fundos da edificação ficavam os cômodos de permanência das mulheres e locais de trabalho que aproveitavam as aberturas dos fundos. Entre os cômodos que recebiam iluminação e ventilação natural ficavam as alcovas, destinadas à permanência noturna, onde não penetrava luz. A circulação se dava por um longo corredor que normalmente conduzia da porta de entrada até a dos fundos. A chácara também era um tipo de habitação característico da época, onde residiam as famílias abastadas. As casas situadas da área rural possuíam varanda, que servia para observar possíveis invasores, sendo que os cômodos onde ficavam as mulheres e crianças posicionavam-se aos fundos da edificação, como formas de proteção.
A diversidade dos elementos e as singularidades da arquitetura religiosa colonial confirmam a dificuldade de denominar padrões estilísticos. Mas podem ser destacadas:
“características da planta com capela-mor profunda,