garra do diabo
(Harpagophytum Procumbens)
Nome comum/Nome cientifico:
É da família das Pedaliaceae, e é vulgar e habitualmente apelidada de garra ou unha do diabo, se bem que, a sua designação científica seja harpagophytum procumbens. É história entre os nativos que os animais ao ficarem presos nos seus espinhos se agitavam e contorciam violentamente, numa dança como se estivessem possuídos pelo próprio diabo.
Descrição botânica:
É uma planta, que cresce rasteira ao solo que por norma são solos argilosos ou arenosos em terrenos baldios. As suas raízes são grandes (podem atingir os 6m) e têm uma forma tubular. Estas características são muito úteis, pois para sobreviver a longos períodos de seca (próprios dos panoramas desérticos) o harpagofito enterra as suas raízes a grande profundidade no solo, onde se criam os tubérculos subterrâneos a vários níveis, onde armazena a água. As suas flores, são em forma de trombeta de um roxo intenso com laivos interiores amarelados e aparecem entre Novembro e Abril. Os frutos são arredondados e lisos podendo atingir o tamanho de uma mão, e estão cravejados de espinhos (picos), o que lhe confere um ar ameaçador. A frutificação acontece normalmente por volta de Janeiro. As suas folhas são carnudas e têm a forma de garras.
Distribuição geográfica e habitat:
O Harpagophytum é uma planta com origem no deserto de Kalahari e nas estepes agrestes da Namíbia, Botsuana e quase todo o sudoeste Sul-Africano.
Partes utilizadas:
Apenas as raízes secundárias, secas, onde se encontram a maior parte dos minerais e princípios activos que a compõe. A sua recolha não é de fácil acesso, sendo por isso efectuada por pessoal especializado. As raízes utilizadas devem ser bem secas e fragmentadas em pedaços de forma circular e irregular. A farmacopeia exige que as raízes se apresentem sem sinais de terem sido adulteradas e respeitando determinados