trabalho osm
Marcos Cavalcanti 1
COPPE/UFRJ
Centro de Referência em Inteligência Empresarial marcos@crie.coppe.ufrj.br Elisabeth Gomes 2
CNEN/DPD
Comissão Nacional de Energia Nuclear betgomes@cnen.gov.br 1. Introdução
A competitividade das empresas brasileiras sempre esteve baseada em vantagens comparativas oriundas dos fatores clássicos de produção - terra, capital e trabalho. Na nova economia estas vantagens deixam de ser relevantes diante do novo fator de produção: o conhecimento. Neste artigo defendemos a absoluta necessidade da definição de uma política industrial que aponte claramente os setores essenciais para a inserção competitiva do Brasil na Sociedade do
Conhecimento. Em nossa opinião, software, aeroespacial, biotecnologia, agroindústria, petróleo, química fina, indústria cultural e turismo devem ser os setores prioritários. Não apenas por serem setores altamente dinâmicos da nova economia como por serem setores onde possuímos competências essenciais que nos fazem ter condições de competir em escala global. Na próxima seção apresentamos as principais características da Sociedade do Conhecimento em contraponto às características da Sociedade Industrial. O objetivo é deixar claro a necessidade de uma nova política, diferenciada da anterior. Na seção três apresentamos nossas sugestões para a definição de uma nova política industrial para o Brasil. Na conclusão procuramos situar a importância deste debate e nas referências bibliográficas indicamos textos de referência sobre o assunto.
1
Professor Adjunto da Área de Inovação Tecnológica do Programa de Eng. de Produção da COPPE/UFRJ, PhD em Informática pela Université de Paris XI, Orsay, França.
2
Assessora da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, M.Sc. em Engenharia Nuclear pela
COPPE/UFRJ e doutoranda do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/UFRJ
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Sociedade do Conhecimento
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