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PRINCÍPIO
O método de ensaio está baseado na geração de um campo magnético que percorre toda a superfície da peça em ensaio; esta peça deve ser constituída por material ferromagnético.
As linhas magnéticas do fluxo induzido no material desviam-se de sua trajetória ao encontrar uma descontinuidade superficial ou sub superficial no material, pulando para fora da superfície e criando uma região denominada de campo de fuga, altamente atrativa à partículas magnéticas. No momento em que se provoca esta magnetização da região de ensaio, aplica-se partículas magnéticas que serão atraídas à localidade da superfície que conter uma descontinuidade, formando assim uma indicação de defeito.
APLICAÇÕES E DESENVOLVIMENTO
O ensaio por partículas magnéticas é usado para detectar descontinuidades superficiais e sub superficiais em materiais ferromagnéticos. São detectados defeitos tais como: trincas, junta fria, inclusões, gota fria, dupla laminação, falta de penetração, etc.
Alguns exemplos típicos de aplicações deste método são em materiais fundidos de aço ferrítico, forjados, extrudados, soldas, peças que sofreram tratamento térmico (porcas e parafusos ), peças que sofreram retífica ( trincas por retífica ) e muitas outras aplicações em materiais ferrosos.
Para que as descontinuidades sejam detectadas é importante que elas estejam de tal forma que sejam "interceptadas" ou "cruzadas" pelas linhas do fluxo magnético induzido; conseqüentemente, a peça deverá ser magnetizada em pelo menos duas direções defasadas de 90º.
TÉCNICAS DE ENSAIO
A magnetização de uma peça a ser ensaiada é conseguida através da passagem direta da corrente na peça ou pela indução através de um campo magnético externo.
O meio detector (Partículas Magnéticas) é aplicado simultaneamente com a magnetização (Método Contínuo) ou algum tempo após a magnetização (Método Residual).
As partículas magnéticas utilizadas como meio detector são classificadas conforme duas