Viola
Viola da gamba surgiu no final do séc. XV na Espanha sob a influência de um instrumento árabe chamado "rabab". Seu nome em italiano significa "viola de perna". Através de sua história ela foi utilizada em três tamanhos: a viola da gamba soprano, a tenor e a baixo, todas com seis cordas e sete trastos. A viola da gamba baixo de sete cordas surgiu na França no séc. XVII, como importante instrumento solista e de acompanhamento. Todos os tamanhos do instrumento utilizam a mesma técnica para o seu aprendizado e execução. Historicamente, atribui-se a esse instrumento a característica de imitar as vozes humanas, devido à sua sonoridade anasalada. O repertório para a viola da gamba é bastante vasto. No repertório do período renascentista temos a oportunidade de executar peças de vários países tais como: Inglaterra, Espanha, Itália, França, Alemanha entre outros. O repertório para conjunto e solista é muito amplo, sendo o período entre o séc XVII e o séc. XVIII considerado o seu apogeu como instrumento solista. Na França, compositores como Marin Marais (1656-1728), Antoine Forqueray (1671-1745) e outros, escreveram importantes coletâneas para esse instrumento. Na Alemanha J. S. Bach inseriu a gamba em peças de música de câmara assim como cantatas.
Vihuelistas começaram a tocar com o arco seu instrumento plano na segunda metade do século XV. Em duas ou três décadas este evoluiu para um instrumento de cordas totalmente novo, tocado com o arco que retinha muito das características originais da vihuela, de cordas pinçadas: uma parte traseira plana, cintura com concavidade acentuada, trastes, laterais finas e uma entonação idêntica – tanto que em castelhano é chamada de vihuela de arco.
As violas da gamba têm o fundo plano e a frente entalhada, contrastando com os membros da família do violino que possuem tanto a frente como o fundo entalhados, com um ressalto de madeira no fundo onde o pescoço se liga ao corpo. A construção tradicional utiliza cola animal e