gabi
A violência: No começo do movimento punk, a violência do grupo, podia ser explicada pela história dos integrantes do grupo: eram jovens pobres, lutando por igualdade social.
Hoje em dia, ela pode ser explicada como uma forma de repelir a violência policial ou como uma forma de rebeldia contra posições hierárquicas e qualquer forma de repressão: "A tribo prega um movimento pacífico, e não a violência ou a agressão, sendo que esse comportamento é próprio de situações extremas, contra o governo, ou polícia: Nós queremos viver em harmonia, sem violência, mas às vezes é necessário usar a violência para lutar pela paz e pela harmonia." – diz nosso entrevistado, Yuri.
Afinal, o que é ser punk? Segundo a maioria que faz parte desse movimento é ter atitude. “Tem gente que diz que ser Punk é sair batendo em qualquer pessoa, mas não tem nada a ver. Na minha opinião, ser punk não é sair por aí cheio de alfinetes na cara, com cabelos coloridos, roupa rasgada, fazendo vandalismo e batendo nas pessoas. Mas infelizmente é essa imagem que a televisão passa como sendo o punk.” Disse Yuri. Para eles, ser punk é não ser alienado, ter mente aberta e lutar por igualdade e um mundo melhor.
Alguns punks passam dos limites, e praticam o vandalismo e a violência, algumas vezes só porque acham legal ou então para se sentir mais próximo do grupo.
Se analisarmos os príncipios do movimento (luta por igualdade e um mundo melhor) o punk contribuiu nos mostrando ser um força de imposição contra aquilo que nos marginaliza. É uma luta contra o artificialismo, a futilidade e meios de opressão, valorizando o ser humano e suas vontades.
Para balancear o sentimento de individualismo de atualmente, pertencer a uma tribo faz com que as pessoas dessa, compartilhem emoções, sentimentos e pensamentos,