Fármacos para Epilepsia
1- Por ser conhecido que o Fenobarbital é um ativador do complexo microssomal, a hipótese mais possível é que tenha ocorrido um processo de tolerância ao fármaco, alterando sua farmacocinética, variando as concentrações para fora da janela terapêutica. Outra hipótese é com o crescimento do jovem pode ter havido modificações na evolução natural da doença que mudou sua resposta para o fenobarbital, tendo que modificar o tratamento.
2- A hipótese aqui é que tenha havido uma ativação cruzada do fenobarbital sobre o metabolismo da carbamazepina. Soma-se a isso a também conhecida ação ativadora do sistema microssomal desse fármaco resultando em concentrações plasmáticas a baixo da janela terapêutica mesmo aumentando a dose da droga.
3- A fenitoina é um fármaco controverso. Nesse caso atribui-se a falha no tratamento ao padrão distinto que essa droga apresenta em relação à sua farmacocinética (dificuldade de se obter um steady-state dentro da janela terapêutica e pequenas variações na dosagem causam grandes variações nos seus efeitos), e ao seu metabolismo variável entre indivíduos. Isso resultou no excesso de efeitos adversos o que induziu o médico a mudar o tratamento.
4- O valproato é um fármaco de boa resposta no tratamento de epilepsia e nesse caso apenas comprovou-se isso. O fato de as mudanças de dosagens terem alterado o seu efeito era esperado, uma vez que o conhecimento de fármaco cinética indica que para aumentar o intervalo em 50% deve-se dobrar a dose. Reanalisando esses conceitos o médico conseguiu montar um bom tratamento farmacológico para a epilepsia conciliando com os horários do paciente.
5- A Lamotrigina é uma droga anticonvulsivante utilizada no tratamento da epilepsia e do transtorno bipolar . Para epilepsia é utilizada para tratar convulsões parciais, convulsões tônico-clônicas primárias e secundárias e convulsões associadas com aSíndrome de Lennox-Gastaut. A lamotrigina também atua como estabilizador do humor. É