INTRODUÇÃO A EPILEPSIA A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por crises recorrentes, que leva a alterações na percepção, na consciência, no controle motor ou no comportamento. É decorrente de um distúrbio elétrico no cérebro. Qualquer lesão no cérebro pode provocar epilepsia, incluindo sequelas de infecções, trauma no crânio, tumores, distúrbios vasculares e distúrbios da formação do cérebro, a epilepsia tem causa genética, podendo ser herdada. A farmacoterapia é o método utilizado para controla as crises recorrentes a epilepsia, um dos fármacos usados são benzodiazepínicos. FENOBARBITAL Foi inicialmente utilizado como recorrência para controla crises epiléptica na parte clinica a partir de 1912. A partir de 1912 até os tempos de hoje é um dos fármacos antiepiléticos mais eficaz, menos toxico, muito usado especialmente pelo baixo custo e pela longa duração clínica. Sua atividade antiepiléptica e aumentar a atividade do neurotransmissor GABA que induz a inibição do sistema nervoso central causando sedação. Essa inibição gera diminuição do metabolismo cerebral, do consumo de oxigênio, do fluxo sanguíneo cerebral e diminuição da pressão intracraniana. O fenobarbital age nas membranas dos neurônios, inibindo de forma reversível os canais de sódio e normalizando as descargas elétricas que estão descontroladas nos pacientes epiléticos. A maioria do fenobarbital absorvido é metabolizado no fígado em dois metabolitos inativos: p-hidroxifenobarbital(porhidroxilação aromática) e 9-D-glucopiranosilfenobarbital(por glucosidação). A hidroxilação do fenobarbital é atribuída ao sistema enzimático citocromo P450 (CYP). CYP2B1 e CYP2B2 são os primeiros membros do sistema CYP, são enzimas que são induzidas pelo fenobarbital. O fenobarbital causa um aumento significativo na atividade destas enzimas no fígado, mas o metabolismo do mesmo não é