Futuro modelo para o Marketing 3.0
O capítulo 2 do livro começa fazendo uma retrospectiva do marketing nas últimas 6 décadas. Nestes 60 anos o marketing foi progredindo de acordo com as diferentes épocas e passou por três disciplinas: gestão do produto (década de 50 e 60), gestão dos clientes (década de 70 e 80) e gestão da marca (década de 90 até 2000).
De 1950 a 1960 o marketing era utilizado apenas como um apoio para as empresas, juntamente com o setor de Recursos Humanos e de Finanças. Isso porque nesse período a indústria manufatureira era o centro da economia nos Estados Unidos e o setor estava tão próspero que o único interesse era gerar demanda de produtos, ou seja, não se exigia do marketing mais do que orientações táticas como: desenvolver produto, determinar preço, realizar a promoção e definir o ponto de distribuição, os chamados 4P’s introduzidos por Jerome McCarthy. Essa foi, resumidamente, a fase da gestão do produto, do marketing 1.0.
De 1970 a 1980 a economia dos EUA e ocidental como um todo estava estagnada por causa da Crise do Petróleo e com a economia incerta foi exigido do marketing mais do que os 4P’s. As oscilações desse período levaram o marketing a refletir e criar melhores conceitos, produtos foram lançados para competir entre si e conquistar compradores e novos P’s (Pessoa, Processos, Provas físicas, opinião Pública e Poder Político). No estágio de baixa demanda, o marketing progrediu de puramente tático para mais estratégico e foi percebido que para criar melhor demanda o cliente deveria ser focado e não o produto. Surgiu assim a gestão do cliente, com estratégias de segmentação, definição de mercado alvo e posicionamento. O marketing estratégico marcou o começo do marketing 2.0.
O ano de 1980 foi o ponto de virada para a globalização (em especial eventos paradoxais) e também para o marketing, pois o computador pessoal começou a ser usado em massa e a internet surgiu como complemento em 1990. Com a computação em rede se