Futilidade terapeutica e insuficiencia respiratoria
Cristiano Corrêa BatistaI; Maurício Alberto Goldbaum JúniorII; Fernanda SztilerII; José Roberto GoldimIII; Carlos Cezar FritscherIV IMédico Intensivista, Bioeticista, Professor da UCPel, PhD IIAcadêmico de Medicina da PUCRS IIIBiólogo, Bioeticista, Professor da UFRGS/PUCRS, PhD IVMédico Pneumologista, Professor da PUCRS, PhD Endereço para correspondência
[pic] RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A necessidade de reformular as metas dos cuidados intensivos, partindo muitas vezes da cura para o conforto, torna-se necessário nos dias atuais. O médico intensivista, freqüentemente está diante da decisão de suspender ou não oferecer determinado tratamento, apesar de ele estar disponível. O objetivo deste estudo foi estimar o risco evolutivo de probabilidade de morte individual para pacientes internados com insuficiência respiratória na unidade de terapia intensiva (UTI), identificar quais os tratamentos mantenedores da vida foram administrados, o tempo de internação e o desfecho, comparar o desfecho "morte" em relação aos modelos UNICAMP II e APACHE II, bem como verificar se os tratamentos mantenedores da vida podem ser limitados ou suspensos. MÉTODO: Trata-se de um estudo de coorte prospectiva, observacional envolvendo 150 pacientes com insuficiência respiratória internados na unidade de tratamento intensivo. A análise estatística foi realizada por meio dos Modelos Lineares Generalizados. RESULTADOS: Idade, sexo, raça ou morbidade não mostrou estatística significativa para predizer o desfecho. Essa predição foi mais bem averiguada por meio da evolução do índice prognóstico individual nos primeiros sete dias de