Fusões

Introdução: Os autores do referido artigo referem que as fusões e aquisições estão entre as mais relevantes e dramáticas formas de mudança organizacional e que os mecanismos que envolvem o sucesso deste processo não são bem entendidos. No mundo, citam a fusão da Chrysler e Daimler-Benz, em 1998, um conglomerado com objetivo de ganhos mútuos e economia em escala. Porém o que se viu, diante de duas empresas com reputações tão diferentes (a primeira por sua agressividade e empreendorismo, e a segunda pela disciplina e hierarquia), foi a Mercedez-Benz distribuindo a seus funcionários bônus por desempenho e a Chrylser acumulando perdas. A onda de fusões e aquisições no Brasil e no mundo incluem imperativos de crescimento, mudanças econômicas ou tecnológicas, necessidade de reunir recursos para pesquisa e desenvolvimento, potencial para ganhos de sinergias, corte de custos e economias de escala e escopo.

No Brasil Em função da alta taxa de insucesso dos processos, este artigo analisou 54 casos de fusões ou aquisições através de 241 entrevistas com executivos-chave e gerentes de linha.

Razão e emoção: a razão mais citada para a empresa buscar a fusão ou aquisição foi a reação ou antecipação a um movimento dos concorrentes; a segunda foi o surgimento de novos substitutos; a terceira a necessidade de gerar economias de escala; a quarta, quinta e sexta foram a influência dos acionistas ou parceiros de negócios, motivos políticos dentro da organização e o exemplo de outras companhias tidas como modelo. Conduta do processo: foram averiguados como os processos foram conduzidos e verificou-se que na última fase (processo de integração pós-fusão ou aquisição), a grande maioria dos entrevistados considerou que o processo de integração foi conduzido de maneira coercitiva – “de cima para baixo”. Resultados e impactos: Dentre os resultados mais citados estão o aumento de porte (faturamento) e aumento da participação no