Fundamentos
INTRODUÇÃO
Devido a biodiversidade de seres vivos na terra ser imensa não é possível estudar detalhadamente cada ser vivo, por isso que ao longo da história muitos estudiosos buscaram formas de facilitar o estudo das diferentes espécies. Assim os pesquisadores formavam pequenos grupos de acordo com as semelhanças apresentadas por indivíduos e dessa forma foi possível estabelecer uma ordem hierárquica.
Considerando todos os seres vivos, estão descritos e catalogados quase dois milhões de espécies. Porém esse número está longe do total real: segundo algumas estimativas, pelo menos 50 milhões de espécies ainda não teriam sido descobertas. O sistema de classificação usado hoje classifica os seres vivos em cinco reinos: Monera, Protista, Fungi, Animália e Plantae. A distribuição das espécies entre os reinos segue critérios específicos, como o tipo de organização celular, o número de células e a forma de obtenção de alimento.
Nem sempre se utilizou o sistema de cinco reinos. Na antiga classificação, os seres vivos eram divididos em dois grandes reinos: animal (protozoários e animais) e vegetal (vegetais, fungos, bactérias e algas). O sistema atual foi proposto em 1969 por R. H. Whitaker e é bastante aceito. Novas propostas têm sido feitas por cientistas, incluindo três, quatro e até mais de cinco reinos, mas com os demais grupos de algas, incluindo as pardas e as vermelhas, fazem parte do reino Protista. O reino Plantae é monofilético (ou seja, todos os integrantes têm um ancestral comum), enquanto o reino Protista é polifilético (os grupos que o compõem têm ancestrais diferentes). Estão incluídos entre os protistas os eucariontes – flagelados, amebas, algas (exceto as verdes) e vários parasitos – que não pertencem aos reinos dos animais, dos fungos verdadeiros ou das plantas.
1 REINO MONERA
O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias, todos seres muito simples, unicelulares e com célula