fundamentos
Mudar é difícil, mas é possível. Paulo Freire
Desigualdade Social, dominação econômica, faces de uma realidade que o ser humano conhece bem, bastou descobrir a posse.
Essa história, porém, tem seu contraponto: a assistência aos pobres.
Uma preocupação que sempre esteve presente ao longo do tempo e que se acentuou a partir da era industrial.
No Brasil não foi diferente, a desigualdade social e econômica e a busca por justiça social se confundem com a própria história do País.
História que permitiu que a política pública as assistência Social fosse hoje um direito garantido pela constituição, mas, para chegar até aqui um longo processo histórico de lutas e conquista da sociedade brasileira precisou ser percorrido.
Assistência Social no Brasil: onde a esmola termina e p direito começa.
Por muito tempo no Brasil a Assistência Social ao, mas pobre não foi merecedora de atenção do poder público.
O Estado era um mero distribuidor de isenções clientelistas a grupos privados e religiosos e estes concentravam o atendimento a população vulnerável.
A pobreza era tida como uma fatalidade e a assistência deixada à iniciativa da igreja e dos chamados “homens bons”. Era a assistência esmolada, um conceito que se manteve até meados do século dezoito e que aos poucos foi sendo substituído pelo que alguns especialistas batizaram e assistência disciplinada.
As ações continuavam filantrópicas e a cargo de particulares e religiosos e em instituições como hospitais e asilos. A partir da segunda metade do século dezenove o País o fim da escravidão, a transição de produção agrária para industrial e a chegada dos imigrantes estrangeiros que aos poucos substituíam os escravos.
A primeira entidade no País criada para atender desamparados foi a Irmandade de Misericórdia, que se instalou na Capitania de São Vicente em 1534.
Surgiram o mosteiro de São Bento a Ordem dos Frades