Fundamentos da qualidade

ERA DA INSPEÇÃO

Nos séculos XVIII e XIX, ainda não existia o controle da qualidade tal como conhecemos hoje. Nesta época quase tudo era feito por artesões, trabalhadores experientes e aprendizes que ficavam sob a supervisão dos mestres de ofício. Produziam-se pequenas quantidades de cada produto, suas peças eram ajustadas umas a outras manualmente e, após os produtos prontos, a inspeção que era feita era informal, quando era feita. Um produto que funcionava bem era visto como resultado natural da confiança nos artífices qualificados para todos os aspectos do projeto, da produção e do serviço.
Com o surgimento da produção em massa e a necessidade de peças iguais foi necessária a inspeção formal.
Em 1922 com a publicação da obra The Control of Quality in Manufacturing, de G. S. Radford que a atividade de inspeção foi relacionada mais formalmente com o controle de qualidade. Seu enfoque principal era a inspeção. Nove dos vinte e sete capítulos do livro foram dedicados apenas a este tema. Os tópicos tratavam da finalidade de inspeção, a evolução da inspeção, tipos de inspeção, métodos de amostragem, técnicas de medição; e a organização do departamento de inspeção. A ênfase era sempre na conformidade e em sua relação com a inspeção de acordo com Radford, o “principal interesse do comprador na qualidade era aquela igualdade ou uniformidade que se obtém quando o fabricante atende às especificações estabelecidas”.
Por muitos anos essa situação se manteve inalterada.O controle da qualidade limitava-se à inspeção e a atividades restritas como a contagem, a classificação pela qualidade e os reparos. A solução de problemas era vista como fora do campo do departamento de inspeção.

CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE

A mudança para essa era da qualidade se deve a uma pesquisa feita nos Bell Telephone Laboratories,que estavam investigando problemas da qualidade, o resultado foi o que se chama de controle estatístico da qualidade.
Um marco que aconteceu no movimento