Fundamentos antropologicos do conhecimento

FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DO CONHECIMENTO.
SÍTESE

O homem já nasce como um ser-no-mundo, o mundo pertence ao homem e este ao mundo. O homem esta rodeado de circunstâncias, e destas nascem as formas coletivas de vida - sociedade – e as instituições sociais, e o homem tem liberdade para selecionar os fatores que determinara o seu eu, o que ele é e como é. O homem dá sentido próprio as coisas do mundo, as conhece, e dá sentido a evolução. Ele constrói o seu mundo, usando da técnica e da ciência para criá-lo, e dominá-lo. Entretanto, não é apenas um sujeito da ciência e da técnica; cada vez mais torna-se um objeto, e sonha em criar um novo homem numa sociedade em que se possa viver livremente e em plena felicidade. Deus passa a ser cada vez mais descartável, este deixou de ser uma necessidade, pois o homem aposta cada vez mais na ciência como solução para todos os problemas. É através dos sentidos que o homem entra em contato com o mundo e começa a dominá-lo, dando a ele um sentido; e os animais também tem sentidos, mais a grande diferença é que os homens não só vê, mas sabe o que vê; não só ouve, mas sabe o que ouve. O homem aprecia as realidades sensíveis como tais, já o animal não tem esta capacidade. Entre homem e animal existem coisas em comum, mais diferenças profundas, por exemplo: tanto o homem como o animal tem capacidade de aprender, e tanto um quanto o outro podem se deparar com situações novas em que precisem recorrer a procedimentos nunca utilizados; mas é ai onde aparece a grande diferença, o comportamento inteligente, onde no animal instinto e inteligência se encerram no âmbito das necessidades biológicas, já na atividade humana, fica aberta a possibilidade de ir alem dessas necessidades, o desenvolvimento é mais amplo e integral, ou seja, quando o homem aprende, assume a aprendizagem pelo pensamento e este não só relaciona objetos, mais também símbolos representativos dos objetos, das realidades e das idéias. Outra diferença fundamental entre