Fundamentos antropologicos do conhecimento

2 Referêncial Teórico
2.1 Fundamentos Antropológicos do Conhecimento
Aristóteles (366-322 a.C) afirma “Todos os homens têm, por natureza, o desejo de conhecer, uma prova disso é o prazer das sensações, pois, fora até de sua utilidade, elas nos agradam por si mesmas e, mas que todas as outras, as visuais.” (pag.15). Podemos observar que a prática é o desejo de conhecer e experimentar o novo, e de sentir o que o conhecimento pode nos proporcionar.
2.2 o homem e o mundo circundante. O conhecimento é uma atividade do homem. Quando o homem começou a pensar, pôs-se a caminho. Observa que as coisas mudam e que seu conhecimento também muda. O próprio homem pode ser o resultado de toda evolução cósmica, a partir da matéria anorgânica. Nasce, assim, no mundo como parte do mesmo. (pag.16) As circunstâncias nos possibilitam a descobrir, reinventar, superar e compreender o que nos acontece a todo instante, ocasionando assim diversas formas de desenvolver melhor nossa vida em sociedade.
2.3 O homem e o animal
Os animais também têm sentidos. Vêem cores, sentem sabores, etc. Mas sentem de modo diferente do homem. O homem não só vê, mas também sabe que vê: não apenas ouve, mas sabe que ouve. Em oposição aos animais, o homem é capaz de apreciar as cores, os sons, os perfumes, etc (p.18) O homem tem inteligência, consciência e capacidade para analisar seus atos, executar suas tarefas, planejar suas atividades e colocá-las em prática. Os animais também são seres inteligentes, mas sempre se reduz à sensibilidade, é um ser que age de acordo com seu instinto.
2.4 Em busca do sentido
O homem é mediador do sentido pleno do mundo. Realiza o mundo enquanto se realiza a se mesmo no mundo. Embora o homem necessite das coisas do mundo para construir sua vida, nem sempre o “estar aí” das coisas, é um “estar aí” imediato, ou seja, nem sempre as coisas se encontram diretamente a sua disposição. (pag.21)