Fundamentação teórica das práticas de enfermagem
A partir da década de 60, começaram a surgir as primeiras teorias de enfermagem, que procuravam relacionar os fatos e estabelecer as bases para uma ciência. O pensamento não era voltado apenas para os problemas e os papéis funcionais, mas sim, para o relacionamento entre a enfermeira e o paciente, ou seja, como este percebe a ação executada pela profissional e como esta a executa.
Existem aproximadamente 19 teoristas de enfermagem divididos em quatro categorias, orientados para as necessidades/problemas, para a interação, para os sistemas e para o campo da energia. Embora divididos em várias categorias, cada um dos autores se orienta por Florence, que coloca em seus escritos, que a função da enfermagem é proporcionar aos pacientes as condições mais favoráveis para que todo o ambiente possa nele agir, e conforme descreve, a enfermagem tem que estar atenta não somente as necessidades físicas do paciente, mas também ao ambiente em que vive. Ao longo dos anos as teorias da Enfermagem incorporaram as idéias provenientes das necessidades humanas básicas.
Dorothéa Orem (1991), desenvolveu a teoria de enfermagem do déficit do autocuidado, composta por três teorias inter-relacionadas: (1) a teoria do autocuidado, (2) a teoria do déficit do autocuidado e (3) a teoria dos sistemas de enfermagem. O autocuidado é afetado por fatores condicionantes básicos. Tais