Estudo de caso clinica médica enfermagem
A endocardite bacteriana é uma infecção causada por uma bactéria no endotélio cardíaco. Esta bactéria geralmente é proveniente da gengiva ou nas vias aéreas superiores. A interação que resulta na endocardite envolve um complexo hospedeiro-microorganismo, endotélio vascular, sistema imunológico, mecanismos hemostáticos, características cardíacas anatômicas, enzimas e toxinas produzidas pelos microorganismos, além de eventos periféricos que causam bacteremia. A infecção ocorre no endotélio lesado ou em válvulas cardíacas anormais ou danificadas, onde os germes aderentes transportados pelo sangue podem se alojar. Se microorganismos se aderirem a estes depósitos, há endocardite infecciosa resultante. Vegetações constituintes de fibrina, plaquetas e microorganismos podem surgir e se tornarem protegidas por uma capa de fibrina e plaquetas. Este revestimento protetor defende os organismos contra o acesso dos agentes antimicrobianos e dos neutrófilos do hospedeiro. Os sintomas são muito vagos, como: febre, calafrio, fadiga, náuseas, vômitos e perda de peso. O diagnóstico da endocardite bacteriana pode ser feito através do ecocardiograma e da presença de culturas de sangue positivas. O tratamento é feito através de antibióticos, geralmente de longo período (geralmente de 4 a 6 semanas). Em casos mais graves, onde não existe um bom resultado com o uso de antibiótico e dependendo do tamanho da vegetação e da sua localização, é indicada cirurgia de troca de válvula por próteses valvares. Dados epidemiológicos: A incidência varia entre os países, sendo em torno de 3-10/100.000 pessoas ano, aumentando com a idade. Sua ocorrência é mais comum em homens do que em mulheres, em usuários de drogas injetáveis. Tem como fator de risco pacientes com doenças cardíacas estruturais, como a doença cardíaca reumática, cardiopatias congênitas, prolapso da valva mitral, cardiomiopatia hipertrófica, entre outras. Médicos, enfermeiros e dentistas juntos realizam