fundada suspeita
1.2 Histórico
Para que exista uma sociedade harmônica cada um de nós, cidadãos de bem, cede um pouco de sua liberdade em prol do bem comum e da paz social. O estado aparece como o regulador dessas interações sociais usando o poder que cada cidadão delegou tacitamente a ele. Mas o estado precisa de alguém que imponha suas regras de forma física. Ele precisa ser personificado para que o ser humano sinta, não só teoricamente, que existe uma força coercitiva que pode lhe impor as regras de convivência social caso elas sejam violadas. Nesse contexto, surge a instituição polícia, com a nobre missão defender o ser humano dele mesmo.
Na história antiga, encontramos a atividade policial com raízes nos primeiros conglomerados humano. As primeiras cidadelas surgiram já com a necessidade de alguém que disciplinasse as relações sociais. Na Grécia antiga, entendia-se que um estado bem policiado era aquele em que a lei, assegurava a prosperidade e o equilíbrio social. Em Roma o policiamento, sem interferência direta do Chefe do Estado, e era competência direta dos edis que exerciam suas funções com autonomia, parecendo com os organismos policiais de nossa época.
No Brasil-Colônia, o foco era a defesa dos interesses da coroa. Surgia então a primeira organização militar que se tem notícia no nosso país. Criada em 1570 e era constituída pelas “Companhias de Ordenanças” e delas surgiu em 1709 as “Tropas Pagas”, que deram origem em 1719 às “Companhias de Dragões”, as quais tinham nos seus quadros profissionais remunerados pelos seus serviços.
D. João VI, criou a Divisão Militar da Guarda Real da Polícia em 13 de maio de 1809. Essa instituição já continha princípios que até nossos dias, direcionam as atividades policiais do Brasil. No Período Regencial foram criados os “Corpos Municipais Voluntários”, para as atividades de policiamento das cidades e estradas. As atuais Polícias Militares tiveram, então, suas origens nestes