Fuja do Labirinto

“Quando uma idéia se destaca das demais e clama por nossa atenção temos vontade de fixá-la com mais ênfase na nossa memória. O registro, que neste caso pode não se restringir na memória, proporciona a leve sensação de garantir seu uso num futuro próximo(...) Mas, por que anotar à parte os insights originados em leituras e conversas formais? Tudo que anotamos será útil um dia? A primeira questão talvez possa ser respondida a partir da segunda, por isso, vamos fundir as duas, criando uma terceira: Quando anotamos um insight de forma diferenciada não estamos pensando num possível uso futuro do mesmo? Se a resposta for sim, estamos agindo de maneira estratégica na nossa forma de pensar. No entanto, vejo também nesta atitude um embrião de boa vontade. Disposição para compartilhar.” (Sérgio Peixoto Mendes)
A escrita/registro e a comunicação são partes fundamentais na construção de um projeto, mesmo que este não seja aquele que trará retorno, é dessa forma que as idéias surgem. Como diz a música de Duca Leindecker e Humberto Gessinger: “Dá pra escrever/O papel aceita toda e qualquer coisa”. Porém a principal parte disso tudo é a concretização, como cita Sérgio Peixoto Mendes: “A boa idéia não aplicada, não concretizada, não comunicada, está fadada ao esquecimento, por isso é importante realizar pesquisas de forma estruturada, principalmente no âmbito organizacional. É fundamental também ter na equipe pesquisadora senso prático para que os diálogos, encontros e reuniões sejam gerenciados.(...) Se a busca de novos conhecimentos não for direcionada, o campo de pesquisa pode se transformar num grande labirinto e, corre-se o risco de não encontrar a saída. Por isso é importante ter uma visão da onde se quer chegar, principalmente se estamos pesquisando novas soluções ou desenvolvendo novos produtos e serviços.”
Ainda segundo este autor, existem dois fatores importantes para a concretização de projetos no âmbito organizacional, que são a solicitude e a cooperação. Sérgio