Fugas, Revoltas e Quilombos: Os Limites da Negociação
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE FORMOSA
CURSO DE HISTÓRIA
Acadêmico (a): FABIANA GOMES DE SOUZA
Matrícula: 2010002387
Resenha
SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistencia negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras.1989
Fugas, Revoltas e Quilombos: Os Limites da Negociação.
_____________________________________________________________________
Eduardo Silva é licenciado, bacharel e mestre em História pela Universidade Federal Fluminense e doutor em História pela Universidade de Londres (Inglaterra). Membro de diversas entidades culturais, entre elas o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o PEN Clube do Brasil, a Academia Nacional de La Historia (Argentina), o Instituto Historico y Geografico Del Uruguay, a Real Academia De La Historia (Espanha) e o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. É pesquisador de ponta nos estudos sobre escravidão no Brasil. Dentre outras obras, publicou no ano de 2003 pela Companhia das Letras As Camélias do Leblon e a Abolição da Escravatura – Uma Investigação de História Cultural.
Formosa 26/09
Na obra intitulada Negociação e conflito: a resistencia negra no Brasil escravista, Eduardo Silva faz algumas ponderações sobre as relações simbólicas de poder indispensáveis para a manutenção da ordem escravocrata. É neste contexto que se ergue o espaço da negociação, uma tática determinante para se manter os limites da dominação. A maioria das vezes em que o período escravocrata é referendado em abordagens históricas, automaticamente nos remetemos ao padrão dicotômico da relação senhor e escravo para definir as querelas da época, aonde o senhor é desumanizado pelo emprego da violência e o escravo é vitimizado pelo sistema, está é obviamente uma visão simplista da realidade vigente naquele tempo.
No capitulo Fugas, Revoltas e Quilombos: Os Limites da Negociação, Silva destaca as fugas como uma das formas de resistência válida