Escravidão e cidadania no brasil
Isabela Bastos Alves
Universidade Estadual de Feira de Santana
Licenciatura em História/ História do Brasil II
03/01/2013
A América portuguesa ao longo de seus 3 primeiros séculos de colonização foi baseada social e economicamente na escravidão, tanto na escravidão dos índios quanto na escravidão dos negros trazidos de todas as partes da África Centro Ocidental. Um dos momentos fundadores da nação brasileira é a independência, entretanto, o estado imperial brasileiro também foi assentado na escravidão através de um jogo de identidades e oposições caracterizado por um modo especifico de governar do primeiro imperador. Refletindo sobre as rupturas e continuidades provocadas pelo pacto entre o Brasil e a Coroa Portuguesa com uma sociedade altamente hierarquizada e assentada na escravidão vale ressaltar que, foi nesse período que rodo o edifício legal e político no Brasil foi erguido, destacando a participação ativa de populares no debate político da época, fosse por meio de revoltas e burburinhos ou por mecanismos formais como petições e representações que incorporam o Primeiro Reinado na discussão sobre a construção do Estado e constituição da Nação. A mão de obra mais acessível e barata da qual colonizadores portugueses podiam recorrer dos fins dos séculos XVI até meados do século XVII era exclusivamente a indígena que em sua maioria eram utilizados em engenhos do nordeste, no plantio da cana de açúcar, tabaco e algodão. Com suas condições de vida completamente transformadas, grande parte da população dizimada, os índios sofreram muitos abusos, e foram também, a força de trabalho essencial nas primeiras lavouras brasileiras. A transição da mão de obra escrava indígena para a mão de obra exercida por escravos negros ocorreu de forma gradual, aos poucos, com duração de aproximadamente meio século. Os senhores de engenho juntaram economias para participar