reflexões
Na realização da leitura do texto incluídos no livro “Escravidão e Cidadania no Brasil Monárquico” de autoria da professora Hebe Maria Mattos, nas páginas 7 a 13, introdução, aborda diferenças das questões de cidadania no conceito no Brasil Monárquico, muito diferente da forma que entendemos na atualidade, esse processo se deu diferentes das outras regiões no qual foram implantadas, visto que devemos levar em consideração que a o tipo deregime implantado no Brasil após 7 de setembro de 1822, foi muito diferente das demais regiões, que se tornaram repúblicas, rompendo literalmente com os elos com o Velho Continente.
Nesses conceitos implantados na época, o de cidadania advém como uma prerrogativa voltada a alguns segmentos, sendo que aqueles acometidos pela escravidão eram tidos como propriedades, “peças”, fazendo parte de um patrimônio adquirido, sem ter esta visão do aspecto humanizado. A autora aborda a questão dos EUA, que se tratando se uma republica, inicialmente manteve-se escravocrata, mas com o decorrer do tempo entrou em crise entre as regiões do norte e do sul, que resultou na sua divisão, sendo uma parte permaneceu escravocrata (Sul) e outra admitiu um aspecto abolicionista (Norte).
A autora, faz nesse enfoque a questão da emancipação brasileira, data de 7 de setembro de 1822, a qual vinculava um caráter diferencial com a adoção de monarquia como forma de governo, bem como a manutenção de escravidão visto que a economia era pautada especialmente pela monocultura e extração de recursos naturais, assim pensasse na situação de um país “livre” sustentado pela escravidão, se tornando assim um pensamento um tanto quanto paradoxo.
Mesmo com todo um processo que culminou na libertação de cativos em muitas regiões americanas, no que a autora aponta como “Revoluções Atlânticas”, de rompimento/libertação do julgo colonial, mas como pensar em “liberdade” quando negros transportados da África e/ou mesmo nascido em cativeiro americano lhes