Freud mal estar na civilização
Em O mal-estar na civilização, Freud apresenta o antagonismo existente entre as exigências puncionais e as restrições impostas pela cultura, na primeira parte Freud ira discutir com Romain Rolland sobre os fundamentos da religião. Segundo este a religião teria como fundamento um sentimento “oceânico”, afirma Freud: “ um sentimento que ele gostaria de denominar sensação de ‘eternidade’, um sentimento de algo ilimitado sem barreiras como que ‘oceânico’”. (FREUD, 2010, p. 14).
Renato Mezan também ira comentar sobre este sentimento oceânico.
Em O mal-estar na cultura respondendo Romam Rolland Freud dirá que o sentimento oceânico de comunhão o mundo não é fonte do sentimento religioso.
A religião é um sentimento peculiar, que pode se encontrar atuante em milhões de pessoas sentimento oceânico (comum) Energia religiosa. O Sentimento Oceânico é vínculo indissolúvel, de ser o único com o mundo externo como um todo. Forma de uma indicação da vinculação com o mundo.
Não há nada que possamos estar mais certos do que o sentimento do próprio eu, do próprio ego (que parece ser algo autônomo e unitário).
O ego parece ter linhas de demarcação bem claras e nítidas com o exterior. Só há um estado em que ele não se apresenta assim: no auge do sentimento de amor. Neste a fronteira entre o ego e o objeto ameaça desaparecer, confusão entre o “eu” e o “tu”.
Quando há problemas na fronteira entre o ego e o mundo externo, se dá a patologia.
O ego desenvolve-se no ser humano, a criança não tem ego quando nasce. Princípio da realidade ele separar o ego (interno) do mundo externo.
O ego utiliza o método para afastar desprazeres do exterior também para afastar desprazeres do interior a ponto de partida para importantes distúrbios patológicos.
O sentimento oceânico é então a junção do ego com o mundo externo.
No mundo da mente, o sentimento primitivo, que deu origem ao ego, continua preservado na mente