Teor de fenóis e flavonoides no caldo de cana determinados por espectrofotometria
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR
TEOR DE FENÓIS E DE FLAVONÓIDES NO CALDO DE QUATRO VARIEDADES DE CANA DETERMINADOS POR ESPECTROFOTOMETRIA
Equipe:
Diego César Borges
Lara dos Santos Silva
Ludmila Albino Gomes
Silvino José Baptista
Victor Dose Lage de Almeida
Mini Projeto submetido ao curso de Bioquímica da UFV como avaliação parcial da Disciplina Bioquímica Metabólica (BQI 201).
Professores: Gustavo Costa Bressan e Márcia Rogéria de Almeida Lamêgo.
Viçosa, Outubro de 2012
1 INTRODUÇÃO
O agronegócio da cana-de-açúcar no Brasil é uma atividade relevante na geração de emprego e renda. No cenário mundial, o Brasil destaca-se como o maior produtor de cana-de-açúcar, com cerca de 33% da produção mundial, seguido pela Índia (23%) e pela China (cerca de 7%) (OLIVEIRA, 2012). Diante desse cenário, é de fundamental importância desenvolver tecnologias para aumentar a eficiência da cultura da cana. Uma dessas tecnologias é a seleção e o manejo adequação de novas variedades de cana, associado às práticas culturais que permitam manter ou elevar a fertilidade dos solos (OLIVEIRA et al., 2007).
As variedades RB867515, originária da Universidade Federal de Viçosa-UFV, e RB 92579 estiveram nas últimas três safras entre as mais plantadas no Brasil, tanto por grandes como por médios e pequenos produtores, havendo estudos de resposta à adubação e de qualidade do caldo dessas duas variedades. Entretanto, para as variedades RB961552 e RB98710, lançadas recentemente, não foram encontradas informações relacionadas à qualidade do caldo, especialmente quanto aos teores de fenóis e flavonoides (OLIVEIRA et al. 2011).
Os fenóis ou polifenóis são compostos existentes em quase todos os vegetais e suas estruturas químicas apresentam hidroxilas em anéis aromáticos e vários grupos substituintes, como carboxilas, metoxilas, estruturas cíclicas