Freud Amor
“O homem não é agente racional de sua própria vida,pois se encontra sob as influencias de forças inconscientes que não percebe e sobre as quais tem pouco ou nenhum controle.”
O caso de Anna O.
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O bem-sucedido e sofisticado Bruer,aconselhava Freud, emprestava-lhe dinheiro e aparentemente o considerava como um irmão mais novo precoce. Para Freud, Breuer tinha a figura de um pai. Os dois muitas vezes discutiam a respeito dos pacientes de
Breuer, inclusive da paciente de 21 anos, Anna O., cujo caso se tornou fundamental no desenvolvimento da psicanálise. O relato de Breuer acerca do caso de Anna O. foi importante para o desenvolvimento da psicanálise por ter apresentado a Freud o método catártico, a chamada cura por meio da conversa, que mais tarde viria a figurar com destaque em seus trabalhos.
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Em 1885, Freud recebeu uma pequena bolsa de pós-graduação, que lhe permitiu passar vários meses em Paris estudando com
Charcot. Observou como Charcot aplicava a hipnose para tratar a histeria. Charcot chamou a atenção de Freud para o papel do sexo no comportamento histérico. Em uma festa, Freud ouviu uma conversa de Charcot em que dizia que as dificuldades de certos pacientes teriam fundo sexual: "Nesse tipo de caso é sempre uma questão dos órgãos genitais - sempre, sempre, sempre" (apud Freud, 1914, p.
14).
Freud adotou os métodos hipnóticos e catárticos de Breuer para tratar dos seus pacientes, mas não estava satisfeito com a hipnose e logo acabou abandonando-a. Embora a técnica se mostrasse aparentemente eficaz no alívio ou na eliminação de alguns sintomas, raramente proporcionava acura prolongada. Muitos pacientes retornaram com novas queixas. Ademais, Freud descobriu que não conseguia hipnotizar com facilidade e profundamente alguns pacientes. Continuou a usar o método catártico como tratamento e elaborou a partir da catarse a técnica de "*livre associação".
Livre associação
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Na livre associação, o paciente fica deitado