freud "a natureza do amor"
Quando o instinto de amor aumenta, a fronteira entre o Ego e o Id desaparece e o instinto do Superego passa a agir como regulador dos desejos de prazer, deixando transparecer no indivíduo, visíveis perturbações psicológicas divididas entre sexualidade orientada pela sensação de prazer e o problema da repressão moral externa. Para superar o paradoxo, Freud distingue a pulsão sexual (amor) da pulsão genital (ato da procriação).
Embora parecesse remontar bem antes do cristianismo, amar o próximo é uma expressão no mínimo paradoxal e estranha em seu próprio conteúdo. Segundo a concepção freudiana sobre a perplexidade do amar o outro, fica evidente que o amor para o individuo, é algo valioso e não deve ser lançado fora sem reflexão. O dever amar o outro, soa como uma regra moral é como estar na obrigação de restituir ao outro algo que não lhe pertence. A partir da expressão: amar o outro, inferimos ver no outro o reflexo do nosso amor e merecê-lo, por ser ele igual ou melhor do que nosso amor, um modo de amar mais perfeito que o nosso, nosso ideal, nosso próprio eu.
Conclusão O medo de perder o amor traz consigo a insegurança de sentir-se só, desprotegido, exposto ao perigo do mais forte. Fica estabelecido que, mal é tudo aquilo que, com a perda do amor