Resenha: o mal estar da civilização.
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de Administração de Empresas
Resenha do livro O Mal-Estar da Civilização de Sigmund Freud.
O texto elaborado por Freud apresenta a Sociedade como uma instituição repressora que cria medidas para privar o ser humano de algumas liberdades como o sexo. Segundo Freud, essa repressão por meio de diversas regras inibe o desenvolvimento natural do ser. Ao tentar se libertar desse sistema é aflorada a violência que todos têm dentro de si.
Para Freud a relação entre indivíduos de uma sociedade se dá por uma troca, ou seja, uma pessoa se relaciona com outra porque vê nela o ideal de seu próprio eu. Desta maneira o autor questiona o seguinte dizer da Igreja: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo”, para ele o amor existe somente quando a outra pessoa merece de alguma maneira o amor. Não se pode amar a todos, já que seria uma ingenuidade e deixaria de significar algo tão valioso para as pessoas mais importantes da vida.
Além de não ver naturalidade no amor a todas as pessoas, Freud chega a dizer que o próximo possui mais direito a sua hostilidade, já que acredita que seguindo sua linha de pensamento o outro não pode apresentar o mínimo traço de amor e consideração por ele e faria de tudo para obter vantagem sobre ele.
Como foi dito anteriormente todos nós possuímos violência dentro de nós e a sociedade utiliza-se de esforços para conter nossa natureza.Na verdade, esse mal-estar citado por Freud origina-se da contra-posição dos nossos instintos/nossa natureza e a sociedade de muitos com as diversas regras impostas por ela. Outro ponto que pode ser apresentado é a contraposição do amor sexual pelo amor ao próximo. O amor sexual faz parte de nossa natureza e nossos instintos, já o amor ao próximo é pregado na sociedade e execrado pelo autor. Com o puritanismo na época de Freud, fica inteligível a afirmação com relação a rigidez contra os impulsos sexuais e ao mal-estar criado por