Consciência e ciclo vigília / sono
Ao contrario do que se pensa (ou melhor, se pensava) o cérebro não se deliga, ou fica sem nenhuma atividade durante o sono, por exemplo, para que qualquer ação seja feita, como se mover ou ficar parado, é necessário que um sistema de conexões esteja funcionado para excitarem ou inibirem o movimento. Portanto com isso dito, podemos concluir que tanto na vigília como no sono há consciência, afinal não desligamos o cérebro para ir dormir, e já que essas redes neurais estão funcionando durante nosso sono, cabe agora a nós compreendermos que essas redes, ou sistema de conexões como chamamos acima, reagem de forma diferente na vigília e no sono. Enquanto na vigília a resposta a estímulos externos é rápida e a capacidade de se movimentar é alta, entre outras coisas, durante o sono esses últimos ficam mais lentos e difíceis, e outros fatores como a pressão arterial e temperatura diminuem.
O sono e a vigília se diferenciam não só nestes descritos acima, mas levando em conta principalmente o movimento dos olhos e os resultados de eletroencefalograma (que acusam alterações na atividade cerebral), podemos notar que durante a vigília há mais movimentos dos olhos e os resultados do eletroencefalograma na vigília são de um ritmo mais rápido, de baixa voltagem e alta frequência, e durante o sono tem um ritmo mais lento, porém com uma alta voltagem e baixa frequência, isso se dá porque quando estamos acordados vários potenciais de ação são acionados, porém em tempos diferentes, enquanto dormimos vários potenciais de ação são acionados ao mesmo tempo. Isso reafirma a primeira ideia do texto, a qual relata que o cérebro está “funcionando” tanto na vigília quanto no sono.
A fase que do sono que se diferencia da vigília descrita já descrita é denominada como Sono de ondas lentas, ou deltas, esse dura cerca de uma hora e meia, durante essa fase do sono o individuo tem sonhos menos vividos, emocionais e são mais lógicos, estão em “um plano real”,