Free: o futuro dos preços
Ou seja, e esse é o ponto central do argumento de Chris Anderson, é possível ganhar dinheiro, e mais dinheiro, com o Grátis. “As pessoas estão ganhando muito dinheiro sem cobrar nada. Não nada por tudo, mas nada pelo suficiente para criarmos uma economia tão grande quanto a de um país de tamanho razoável pelo preço de $0,00”.
O autor traz alguns exemplos históricos e atuais de negócios que conseguiram lucrar a partir do Grátis, começando pelo inventor das gelatinas e por King Gilete, que dispensa apresentações. Em resumo, poderíamos dizer que há quatro modelos principais:
> Subsídios cruzados diretos: quando uma empresa oferece um aparelho de celular porque vai ganhar com as ligações, por exemplo. Esse é o caso clássico do grátis no século XX.
> O mercado de três paticipantes: quando alguém usa o serviço e outro paga, caso clássico da publicidade nos meios de comunicação. Você não paga nada para assistir TV, mas alguém está pagando à empresa em troca de sua atenção no horário comercial. Essa estratégia, que hoje parece óbvia, demorou muito para ser definida como o melhor modelo de negócios para as rádios no seu surgimento, conforme conta bem o autor. E é interessante notar que na internet ela não funciona com a mesma lógica que na grande mídia: aqui em geral as empresas cobram por clique,