Resenha do livro free- o futuro dos preços
Até os anos 70, as empresas tinham como características serem predominantemente formais, hierarquizadas, departamentalizadas, com centralização de informações e decisões, elas eram geridas para se manterem grandes e poderosas. As mudanças eram vistas com cautela a fim de sempre manter a estabilidade e o equilíbrio, sem desestabilizar o desempenho organizacional.
Contudo, este ambiente começou a mudar, a complexidade do mundo empresarial aumentou, passando a exigir dos gestores uma profunda mudança organizacional, com sistemas mais flexíveis e adaptáveis ao ambiente de constantes transformações.
Neste contexto, a área de gestão de pessoas teve um papel fundamental em estimular e oferecer suporte, preparar artífices de mudanças e gerar lideranças que inspirem e facilitem a transformação contínua. 2. Cultura e Mudança Organizacional
Segundo Schein, cultura e liderança são elementos inter-relacionados: estudar um, implica estudar e compreender o outro.
A cultura é a produção mais profunda, geralmente inconsciente, de um grupo de pessoas. É através dela que os colaboradores têm padrões de referência que influenciam nos seus relacionamentos no ambiente interno e externo, de forma a oferecer estabilidade e integração aos seus membros e ao mesmo tempo criar uma identidade entre eles.
A cultura pode ser formada de maneira espontânea ou formal e é formada por níveis culturais, que são:
1. Artefatos visíveis
Compõe-se pelas estruturas e processos visíveis nas organizações e grupos. Podem ser representados por aspectos como ambiente físico, layout, a arquitetura, tecnologia, etc.
2. Crenças e valores
É caracterizado pelas estratégias, filosofias e metas do grupo ou organização. 3. Pressupostos Básicos Latentes
Há um terceiro nível de extrema importância, por ser onde a mudança ocorre de fato, que é formado de: crenças, percepções, pensamentos e sentimentos inconscientes.
O líder deve estabelecer os padrões e valores que