Frans krajcberg
Com o início da guerra, conseguiu refúgio na antiga URSS, onde começou a estudar engenharia e artes na Universidade de Leningrado. De 1941 a 1945 foi oficial do exército polonês. Após o fim da guerra, desfez-se de suas medalhas na fronteira da antiga Tchecoslováquia e imigrou para a Alemanha. Lá ingressou na Academia de Belas Artes de Stuttgart. Em 1948 imigrou para o Brasil aos 27 anos, incentivado pelo seu amigo e também artista plástico Marc Chagall. Sem dinheiro e sem saber falar português, dormiu ao relento na praia do Flamengo, Rio de Janeiro, durante uma semana. Então partiu para São Paulo. Trabalhou como encarregado da manutenção do MAM (Museu de Arte Moderna) de São Paulo e também com Mário Zanini, Alfredo Volpi (foi auxiliar deste) e Waldemar Cordeiro. Expôs duas pinturas na 1ª Bienal Internacional de São Paulo de 1951. Mudou-se para o Paraná, e lá trabalhou como engenheiro numa indústria de papel. Contudo, abandonou o emprego para se isolar nas matas para pintar.
A partir daí sua obra de arte nunca mais se separou de seu engajamento em prol da natureza e de sua conservação sustentável. De 1956 a 1958 dividiu um ateliê com Franz Weissmann no Rio de Janeiro, e lá começou a pintar suas samambaias, que lembravam o que ele vivera no Paraná. Krajcberg as expôs na Bienal de São Paulo de 1957 e obteve nesta o prêmio de melhor pintor brasileiro. Vendeu as telas e se mudou para Paris. Na capital francesa tornou-se amigo de Georges Braque (fundador do Cubismo, junto com