Frans Krajcberg
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), perde toda a família em um campo de concentração. Em 1951, participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo com duas pinturas. Reside por um breve período no Paraná, isolando-se na floresta para pintar. Em 1956, muda-se para o Rio de Janeiro, onde divide o ateliê com o escultor Franz Weissmann (1911 – 2005)
Amplia o trabalho com escultura, iniciado em Minas Gerais, utilizando troncos e raízes, sobre os quais realiza intervenções. Viaja constantemente para a Amazônia e Mato Grosso e fotografa os desmatamentos e queimadas, revelando imagens dramáticas. Dessas viagens, retorna com raízes e troncos calcinados, que utiliza em suas esculturas. Na década de 1980, inicia a série Africana, utilizando raízes, cipós e caules de palmeiras associados a pigmentos minerais
Eu escolhi essa obra ( O TRONCO (AMAZÔNIA)) porque
mostra um pedaço da natureza. As obras do artista Frans Krajcberg, incorporam a natureza e
à consciência, exatamente como mostra essa imagem. Esse trabalho além de ser um olhar
bem poético, especialmente sobre a natureza, propôs uma reflexão sobre as principais
questões ecológicas. Essa, foi uma fotografia do artista. Ele também é pintor e escultor.
"Escultura do artista plástico polonês denuncia a violência contra o meio ambiente"Kracjtec recolheu terra, pedras e galhos e os organizou em novos espaços para construir seus quadros-objetos. Ele usou os restos das queimadas para construir a sua obra, transformando a arte em um manifesto para defender o meio ambiente. Flor do mangue é uma escultura de grande porte - mede 12 X 8 metros e 5 metros de altura. Foi construída a partir de resíduos de árvores de manguezais destruídos pela especulação imobiliária.
Em homenagem ao Ano Internacional das Florestas, o Museu Afro Brasil apresenta obras de Frans Krajcberg.