Frans Krajcberg
Em 2008, recebeu o grande prêmio da APCA.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1938-1945) em 1939, Krajcberg buscou refúgio na União Européia, onde estudou engenharia eartes na Universidade de Intgrad. Residiu na Alemanha prosseguindo seus estudos na Academia de Belas Artes de Stuttgart.
Chegou ao Brasil em 1948, vindo a participar da oitava Bienal de São Paulo, em 1951. Durante a década de 1940 o seu trabalho era abstrato.
De 1948 a 1954 viveu entre as cidades de Paris, Ibiza e Rio de Janeiro, onde produziu os seus primeiros trabalhos fruto do contato direto com a natureza. Na década de 1950 morou em uma caverna no Pico da Cata Branca, região de Itabirito, no interior de Minas Gerais. Ali na região, à época, era conhecido como o barbudo das pedras, uma vez que vivia solitário, sem conforto, tomando banho no rio vizinho, enquanto produzia, incessantemente, gravuras e esculturas em pedra.
Em 1964, executou as suas primeiras esculturas com madeiras de cedros mortas. Realizou diversas viagens à Amazônia e aoPantanal Matogrossense, fotografando e documentando os desmatamentos, além de recolher materiais para as suas obras, comoraízes e troncos calcinados. Na década de 1970 ganhou projeção internacional com as suas esculturas de madeira calcinada.
A sua obra reflete a paisagem brasileira, em particular a floresta amazônica, e a sua constante preocupação com a preservação do meio-ambiente. Atualmente, o artista tem se dedicado à fotografia.
O Sítio Natura
Krajcberg está radicado desde 1972 no sul da Bahia, onde mantém o seu ateliê no Sítio Natura, no município de Nova Viçosa. Chegou ali o convite do amigo e arquiteto Zanine Caldas, que o ajudou a construir a habitação: uma casa, a sete metros do chão, no alto de umtronco de pequi com 2,60 metros de diâmetro. À época Zanine sonhava em transformar Nova Viçosa