Francisco Félix de Souza, mercador de escravos.
CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS – CECEN.
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ÀFRICA
PROFESSORA: TATIANA REIS
KÊNYA DA LUZ SILVA
Resenha:
Francisco Félix de Souza, mercador de escravos.
São Luís
2013
Biografia do autor
Alberto da Costa e Silva
Nasceu em São Paulo em 1931. É poeta, historiador e membro da Academia Brasileira de Letras. Um dos mais importantes intelectuais brasileiros e especialista na cultura e na história da África. Publicou diversos livros sobre o assunto, como A enxada e a lança (1992), A manilha e o libambo (2002), Um rio chamado Atlântico (2003) e Francisco Félix de Souza, o mercador de escravos (2004), entre outros.
Entre os prêmios e distinções que recebeu estão os títulos de doutor honoris causa pela Universidade Obafemi Awolowo (ex Universidade de Ifé, Nigéria 1986) e pela Universidade Federal Fluminense (2009) e o prêmio Juca Pato de Intelectual do Ano (2003) da União Brasileira de Escritores. Ao lado de Lígia Moritz Schwarcz, desde 2008 dirige a coleção de obras completas de Jorge Amado para a Companhia das Letras.
Francisco Félix de Souza, o mercador de escravo.
Capítulo I
No primeiro capitulo descreve o quarto de Francisco Félix de Souza. Os objetos são a cama, na qual ele descreve como uma cama portuguesa, de madeira sólida; tinha um mosquiteiro que era sustentado por um baldaquino (espécie de coluna).
Destacamos que no golfo de Benim e em outras localidades da África não se cultivavam e também não se cortavam flores. As flores não estavam presentes nas festas, na casa, no acompanhamento dos enterros, etc. A partir dos comerciantes brasileiros e dos ex-escravos que podemos dizer que houve a inserção das flores nesses locais.
Para os descendentes de brasileiros havia uma peculiaridade, uma diferença da sua casa para as demais das pessoas nascidas naquela terra. Outro ponto