fran

FEIRA DE SANTANA E A LAGOA DO PRATO RASO
Feira de Santana nas décadas de 1970 e 1980 experimentou um acelerado aumento populacional por conta do crescimento da indústria, comércio e serviços. Essas décadas foram marcadas pelas consequências do Plano de Desenvolvimento Local Integrado - PDLI (1969), que visava atender a uma demanda criada pelo surto industrial da época, mas não foram implementadas grandes mudanças e estrutura urbana na cidade, somando-se apenas algumas ações pontuais para atendimento de emergência. No entanto, a implantação do Centro
Industrial do Subaé - CIS, pela Lei Municipal de n.º 690 de 14 de dezembro de 1970, teve total apoio da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, do Banco do
Nordeste do Brasil - BNB e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI.
Em relação ao espaço urbano, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU
(2000) mostra que a demanda habitacional provocada pelo crescimento do comércio, da indústria e serviços de apoio às atividades de transporte, faz com a que população pressione os limites fixados na fronteira urbana, que em 1980 já extrapolavam a Av. Anel de Contorno.
Decorrentes a estes fatores de crescimento, as ações de planejamento urbano não acompanharam no mesmo ritmo a sua rápida expansão, com isto o meio ambiente passa a ser um dos mais atingidos, principalmente no que se trata das lagoas do município.
Na década de 1980 foi criado pela Prefeitura Municipal o PLANOLAR cujo objetivo era implementação do núcleo habitacional popular no Loteamento Jardim do Recreio, vizinho ao Condomínio José Falcão da Silva, com a distribuição de lotes e/ou material de construção, impulsionando, ainda mais, o processo de ocupação da área. Logo após, foram feitas invasões pela população de diversas classes sociais, tornando a ocupação nessa região desordenada e com forte adensamento.
Conforme mostra o Plano Estratégico Municipal para Assentamentos Subnormais -
PEMAS (2001), a