Fragmentos do discurso cultural.
CURSO DE JORNALISMO
DISCIPLINA: TEORIAS DA COMUNICAÇÃO 2
2014.1
FICHAMENTO
Texto analisado:
ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz de. Fragmentos do discurso cultural: por uma análise crítica das categorias e conceitos que embasam o discurso sobre a cultura no Brasil. In: NUSSBAUMER, Gisele (org.) Teorias e políticas da cultura: visões multidisciplinares. Salvador: EDUFBA, 2007.
Autor: Felipe Tavares Vieira
IDEIAS CENTRAIS DO TEXTO:
“Independente, inclusive, dos esforços feitos pelos documentos oficiais do Ministério da Cultura, nesta atual gestão, e de uma vasta produção acadêmica no Brasil e no exterior, que vêm propondo um novo vocabulário e novas formulações conceituais para esta questão, o que vemos e ouvimos é a repetição de falas e a realização de práticas que giram em torno de alguns conceitos bastante recorrentes, que todos parecem entender da mesma forma, que não precisam mais de explicação, por serem óbvios e, por isso, todo mundo estaria de acordo sobre seus significados. O mais recorrente deles é sem dúvida o de “identidade”. Não se poderia pensar cultura sem imediatamente remetê-la para o campo da produção das identidades: seja das identidades nacionais, regionais, étnicas, de gênero, de classe, etc.” (p. 14).
“Em nossos discursos em torno da cultura e da produção cultural é recorrente o uso da noção de “resgate”” (p. 14).
“Poderíamos dizer que estamos diante de uma nova forma de empalhamento ou de mumificação, uma nova maneira de museologizar e folclorizar as produções culturais populares ou de grupos étnicos, sociais ou culturais específicos.” (p. 15.).
“Pensar o registro como salvação de uma forma pretensamente original do rito, salvar a sua autenticidade, garantir a sua perpetuação sem modificações, é operar justamente a partir da lógica da identidade, de que há a possibilidade de que os eventos culturais se repitam no tempo sem mudanças de sentido, de significado, sem deslocamentos nos